Comprada em maio pelo grupo francês Carrefour, a rede de supermercados BIG inaugurou neste mês um projeto piloto na loja de Osasco, em São Paulo, para otimizar o processamento do lixo orgânico gerado no espaço.
Agora, produtos vencidos da ala de padaria, carne, ovos, massas, frutas, legumes e verduras entre outros perecíveis são transformados por uma máquina biodigestora em efluentes que podem ser enviados diretamente para a rede de esgoto.
Com a solução, a rede economiza nos custos de envio dos resíduos aos aterros sanitários e também reduz sua pegada de carbono ao diminuir o número de viagens para transporte do lixo.
Pelos cálculos da empresa, no decorrer de um ano, o processamento de resíduos pode evitar a emissão de 571 toneladas de CO2 na atmosfera ou o equivalente ao plantio de 9.518 árvores.
O equipamento foi desenvolvido pela empresa de biotecnologia Bioconverter, que começou a operar em meio à pandemia de Covid-19 no Brasil. Ele é capaz de “digerir” até uma tonelada de resíduos orgânicos por dia com ajuda de um mix de bactérias.
Está prevista a implantação do sistema em mais 21 unidades até o final de outubro. Além dos hipermercados BIG e BIG Bompreço, além das lojas Maxxi Atacado e Sam’s Club das regiões Sudeste, Nordeste e Sul.
A rede de supermercado diz que também possui iniciativas para reduzir a perda de alimentos, mas explicou que não detalha as medidas adotadas por se tratar de tema “estratégico”.